Minha esposa gripou, e com esse negòcio de epidemia de gripe A fomos logo ao hospital para ela ver isso. Nosso raciocìnio foi o seguinte: como ela està gràvida, melhor ir para o hospital da maternidade onde ela vai dar à luz, pois o pessoal de là deve estar preparado. Errado!
Sequência turìstica:
1. Clinique Belledone, em St. Martin d'Hères
Na recepção nos dão màscaras e nos encaminham para a maternidade. Enfermeira reclama conosco por ter vindo à maternidade (apesar de sua colega da recepção nos ter dito pra ir là), manda ir para o nosso médico generaliste (creio que seja equivalente ao clìnico geral). Explicamos que não deu pois é um sàbado. Consultòrios fechados, entende? Ela faz um ar de "ah, é mesmo" e depois de alguns telefonemas nos encaminha para outro hospital.
2. Clinique Mutualiste des Eaux Claires, em Grenoble
Depois de atravessarmos a cidade de Grenoble, chegamos no outro hospital e o médico generaliste de plantão não parecia preparado pro caso de gràvida com gripe. Ele diagnosticou a gripe, mas esqueceu de medir a temperatura apesar de termos dito que houve sintomas de febre durante a noite. Ele receitou os remédios, etc e tal. Tivemos que lembrà-lo da gripe A, suìna, nova gripe, etc. Apesar dos sintomas amenos, como ter certeza de que não era a gripe A? Doutor, a esposa tà gràvida, etc. Manifestação de insegurança, dùvida. Três telefonemas depois, ele diz indiretamente que o hospital não tem nada a ver com isso. Precisamos ir em outro hospital, na urgência ginecològica, pra ela fazer o exame do vìrus H1N1.
3. Centre Hospitalier Universitaire, em La Tronche
Voltamos pras bandas do Campus. Chegando na urgência ginecològica, o pessoal parecia bem preparado e foi bastante atencioso. Novamente, os médicos disseram que não parecia ser a gripe A, mas era importante fazer o exame. Receitaram Tamiflu por segurança (se não for gripe A, parar de tomar), e coletaram o material para o exame. Resultado apenas na segunda-feira.
Ao final das visitas turìstico-hospitalares, ficamos nos perguntando como o pessoal de hospitalis de primeiro mundo não sabia como reagir diante de uma doença cheia de recomendações vindas da OMS e do governo francês (vide logo da campanha na imagem deste post). Por quê o passo 2 acima foi necessàrio? Por quê o "médico de primeiro mundo" ignorou o fato da gravidez, se num terceiro mundo como o Brasil dizem para ter cuidado redobrado com gestantes?
Seria muita expectativa esperar mais preparo de hospitais de primeiro mundo, ou hospital ruim tem em todo canto? Vàrias dùvidas ficaram no ar com essa experiência.
Sequência turìstica:
1. Clinique Belledone, em St. Martin d'Hères
Na recepção nos dão màscaras e nos encaminham para a maternidade. Enfermeira reclama conosco por ter vindo à maternidade (apesar de sua colega da recepção nos ter dito pra ir là), manda ir para o nosso médico generaliste (creio que seja equivalente ao clìnico geral). Explicamos que não deu pois é um sàbado. Consultòrios fechados, entende? Ela faz um ar de "ah, é mesmo" e depois de alguns telefonemas nos encaminha para outro hospital.
2. Clinique Mutualiste des Eaux Claires, em Grenoble
Depois de atravessarmos a cidade de Grenoble, chegamos no outro hospital e o médico generaliste de plantão não parecia preparado pro caso de gràvida com gripe. Ele diagnosticou a gripe, mas esqueceu de medir a temperatura apesar de termos dito que houve sintomas de febre durante a noite. Ele receitou os remédios, etc e tal. Tivemos que lembrà-lo da gripe A, suìna, nova gripe, etc. Apesar dos sintomas amenos, como ter certeza de que não era a gripe A? Doutor, a esposa tà gràvida, etc. Manifestação de insegurança, dùvida. Três telefonemas depois, ele diz indiretamente que o hospital não tem nada a ver com isso. Precisamos ir em outro hospital, na urgência ginecològica, pra ela fazer o exame do vìrus H1N1.
3. Centre Hospitalier Universitaire, em La Tronche
Voltamos pras bandas do Campus. Chegando na urgência ginecològica, o pessoal parecia bem preparado e foi bastante atencioso. Novamente, os médicos disseram que não parecia ser a gripe A, mas era importante fazer o exame. Receitaram Tamiflu por segurança (se não for gripe A, parar de tomar), e coletaram o material para o exame. Resultado apenas na segunda-feira.
Ao final das visitas turìstico-hospitalares, ficamos nos perguntando como o pessoal de hospitalis de primeiro mundo não sabia como reagir diante de uma doença cheia de recomendações vindas da OMS e do governo francês (vide logo da campanha na imagem deste post). Por quê o passo 2 acima foi necessàrio? Por quê o "médico de primeiro mundo" ignorou o fato da gravidez, se num terceiro mundo como o Brasil dizem para ter cuidado redobrado com gestantes?
Seria muita expectativa esperar mais preparo de hospitais de primeiro mundo, ou hospital ruim tem em todo canto? Vàrias dùvidas ficaram no ar com essa experiência.
2 comentários:
Fogo marido!!! Muito fogo! Pra n ter q dizer um PALAVRÃO! rs
AMO tu!!!
Despreparo total dos hospitais. da proxima vez ja sabem, direto para o CHU de La Tronche.
So achei meio arriscado darem tamiflu sem ter confirmacao da gripe A. Tem todo um debate sobre este medicamento, pois nao foi testado suficientemente para se saber dos efeitos colaterais.
Bom nao sou eu a médica e a equipe do hospital deve saber o que faz. Se Deus quiser ficara tudo bem com as duas . Bjs
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