sábado, 20 de dezembro de 2008

Férias de fim de ano

Estamos em "Vacances de Noël", que no bom português significa férias de Natal. São duas semanas: Natal e Ano novo, respectivamente. Universidades reabrem apenas no dia 05 de Janeiro.

O calendàrio escolar de boa parte dos paìses do hemisfério norte é um pouco diferente do que utilizamos no Brasil, onde sincronizamos o ano letivo com o calendàrio. O primeiro semestre do ano é o primeiro semestre letivo. Aqui na França é diferente, e creio que seja mais ou menos a mesma regra para a grande maioria do hemisfério norte: o primeiro semestre letivo começa em setembro (fim do verão), e o segundo semestre em fevereiro (metade pro fim do inverno). Não tem férias longas de 1 mês igual temos no Brasil em Junho. As férias são dadas em doses homeopàticas:
  • Fim de Outubro: 1 semana de toussaint (todos os santos), referente ao dia 31 de outubro
  • Fim de Ano: 2 semanas (Natal e Ano novo)
  • Fim de Fevereiro: 1 semana de férias de inverno
  • Abril: 1 semana de férias de primavera. O famoso spring break nos paìses anglòfonos. Ano que vem coincide com a pàscoa mas não sei se é sempre assim.
  • Julho e Agosto: Férias de verão, que vem logo apòs o final do ano escolar. O equivalente pra nòs brasileiros às férias de Dezembro e Janeiro (Verão no hemisfério sul)
Somando tudo, são 5 semanas (excluindo as férias de verão). Doutorandos tem direito a um mês de férias, geralmente no verão, que não tem nada a ver com as semanas acima. Não somos obrigados a tomar as outras doses homeopàticas de férias, mas no inverno a maioria dos labs de pequisa do campus fecham, ou no caso do prédio onde fico, desligam o aquecimento central. Logo, o cidadão quando não pode ir trabalhar, não tem condições para tal. Somos forçados a tirar férias, e com isso temos 6 semanas de férias!
As outras doses homeopàticas podem ser tomadas com moderação, podendo estender o total das férias para 7 semanas.
Pode parecer bastante folga, mas eu trabalho em casa frequentemente à noite e fim de semana. O saldo no final é bem menos que 7 semanas.
Mas esse fim de ano, prometo que as férias serão minha ocupação principal. A esposa merece.
Bom Natal e Ano novo a todos!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Jeux de Neige 2008


Como parte da promoção da candidatura de Grenoble como sede dos jogos olìmpicos de inverno de 2018, este ano organizaram o "Jeux de Neige 2008". A rampa que montaram serviu para uma etapa da copa do mundo de snowboard, e pra umas demonstrações de ski freestyle. O vìdeo que gravamos mostra algumas das manobras de ski, com mùsica ao vivo de uma banda local, Firecrackers, como trilha sonora.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Banana de ouro


Banana nunca tão cara em toda minha vida!
Não pude deixar de registrar esta cena. No aeroporto de Bruxelas tinha a banana mais cara que vi em minha vida: 2,10 euros (a unidade!!).
O pior é que o kilo da banana em Grenoble é em torno uns 2 euros. Tudo bem que em aeroporto tudo é mais caro, mas sem abuso né?
Bom, se vendem a esse preço é porque tem quem compre.
Em supermercados encontramos abacaxis por 3 euros a unidade. Não acho que vão vender isso em aeroportos, mas dà pra imaginar quanto seria.

Conferência de brasileiros em Leuven

Fui à uma conferência que acabou sendo um grande encontro de brasileiros. Comecei jà voando num avião da Embraer (que orgulho!) de Lyon à Bruxelas, e chegando na conf eram mais de 20 brazucas, além de uns 10 portugueses. Nada mal para uma conferência com cerca de 200 pessoas. No workshop em que apresentei, eram 11 artigos, sendo 2 de brasileiros e 2 de portugueses. Depois do inglês e do neerlandês (lingua dos organizadores) o português foi com certeza a lìngua mais falada do evento. Era fàcil nos encontrar nos intervalos, bastava achar a rodinha de conversa onde riam e falavam mais alto.

Hà algum tempo a India jà goza de uma boa reputação de ter òtimos pesquisadores na àrea de computação, que imagino que ajudou a criar um certo mito de que os desenvolvedores de software indianos são melhores que os brasileiros. De alguma forma imagino que a fama acadêmica sirva de respaldo na hora de paìses de primeiro mundo fazerem suas escolhas ao fazer contratos de offshore. Creio que esta forte presença de brasileiros em eventos importantes como este ajude a criar e consolidar uma boa imagem nossa em P&D. Fama de barulhentos jà temos.